POST DE UTILIDADE PÚBLICA

É difícil achar alguém hoje que não tire fotos.

Os avanços da tecnologia permitiram que qualquer pessoa tenha acesso à um meio de tirar fotos. Seja usando uma câmera compacta, profissional, ou até mesmo o celular.

E é nessa última opção que vamos focar hoje.

Vamos de frase clichê da semana?

"Equipamento não faz de ninguém um bom fotógrafo." 

-Fulano

Pra provar isso, o fotógrafo Lee Moris usou seu iPhone 6S num ensaio profissional, mostrando que não é preciso equipamento caro para conseguir boas fotos. Você pode ler sobre o trabalho do Moris clicando AQUI.

Pois bem. É óbvio que o Lee utilizou de ferramentas de iluminação e seu conhecimento sobre composição para fazer as fotos. Em outro post falarei sobre isso.

Mas no post de hoje, quero focar em formas de editar sua foto feita com o celular pra conseguir um resultado melhor.

O primeiro aplicativo que eu recomendo é o snapseed.






O próximo aplicativo é meu xodó, a razão do meu viver, o motivo de eu respirar: O VSCO cam. (pfvr não digam "vasco". Isso é o time de futebol apenas)

Fonte: google

| vale lembrar que o VSCO também possui presets para o Photoshop e Lightroom. Bem mais caros que os filtro do app para celular, obviamente |


Agora vamos à prática.

Eu usei essa foto aqui como exemplo, que foi tirada com meu iPhone 6.


Eu passei a foto pelo snapseed e fiz uns ajustes básicos. Brilho, contraste, saturação, e a ferramenta de edição seletiva. O resultado foi esse:



Depois do Snapseed, abri a foto no vsco e apliquei um efeito simples, com uma intensidade baixa, e fiz uns ajustes manuais de cor e contraste. O resultado final da minha foto foi esse:


Deixou a foto bem melhor e com um ar mais gótico, ne nom?
Se liga nesses outros exemplos:



Existem outros aplicativos de edição de foto, como o Photoshop Express ou o Afterlight que também são ótimos. Só não vou falar deles porque não uso muito '-'

A edição é muito importante na fotografia móvel. No celular é mais difícil conseguir explorar todo o potencial da câmera, e a edição ajuda muito nisso.
A dica que eu sempre dou nas minhas oficinas é: sai cutucando tudo feito menino malino. Não existe outra forma melhor de aprender a editar, do que conhecendo o aplicativo e o que ele oferece, então saiam explorando.
E um último recado:

DEPOIS DESSE POST POR FAVOR NÃO USEM MAIS RETRICA.
o trouxa Jon e o mundo da fotografia agradecem.
Vlw flw

Eu vivo num mundo onde tudo parece ser colorido.

Prédios, casas, carros, roupas, sentimentos.

Não importa pra onde olhe, eu sempre vejo uma mistura nada homogenia de diferentes cores, em diferentes tons, diferentes brilhos, formando diferentes combinações.

Algumas agradáveis ao meu olhar, a maioria nem tanto.

Numa esquina, vejo um misto de um amor vermelho brilhante pareado com um azul desbotado.

Em outra, parece ter uma amizade perdendo a saturação.

Mais a frente, vejo um amarelo de um lado da calçada, e do outro um azul marinho, que apesar de serem minha combinação favorita, parecem estar destinados a nunca se encontrarem.

Na janela de dois prédios, observo verdes em tons levemente diferentes, que se olham fixamente quase como aquele imã que eu pus na geladeira ontem.

Chego numa praça, e minha visão se semelha à minha mente. 

Uma bagunça de cores que faz meu olho doer.

Me encontro no meio da multidão colorida, e por algum motivo pareço não ajudar na combinação.

Por algum motivo sou um ponto preto e branco entre tantas cores.

Por algum motivo, no contexto geral, aquele ponto parece estar perdido.

Por algum motivo, no meio das cores, ele não pertence.

Por que?

Aos poucos, a multidão se dispersa.

"Tá tarde" a mãe laranja fala pro filho em tom amarelado.

Aos poucos, a maioria das cores vai embora.

Aos poucos, parece acontecer um rodízio das cores que se sentam ao meu lado no banco.

Aos poucos, percebo que o preto e branco pode não se dar bem na multidão, mas tudo que ele precisa é uma cor complementar.

Quase todas parecem servir.

Depois de um tempo nesse vai e vem de cores do meu lado, resolvo pesquisar sobre o preto e branco.

Descubro que, enquanto o preto é a subtração de todas as cores, o branco é nada menos que a soma de todas elas.

Dois extremos.

Dois lados opostos em um ponto só.

O que eu achava ser minha falta de cores é na verdade dois lados pesados de uma balança que nunca se equilibra, mas oscila de um extremo ao outro.

Percebo que isso me define bem. 

Esse preto e branco.

Essa é a reação que outros possuem de mim. 

Serei totalmente preto, ou claramente branco, de acordo com a cor que sentar do meu lado.

Combino com todas elas, mas nem toda combinação me agrada. 

A cor do meu lado tem que lidar com a constante mudança do preto pro branco. Mas parece que apesar de um desafio pra ela, essas combinações valem a pena.

Essa mudança parece ter um ar de aventura que nem todas as cores ousam fazer parte.

Sou um ponto preto e branco. 

Às vezes mais preto.

Às vezes mais branco.

A única coisa que me recuso é ser um cinza sem vida.

-Jon.

 Vamos começar a semana com um assunto importante que eu sempre discuto com meus clientes: o horário do ensaio.

Todos (e eu quero dizer TODOS MESMO) os meus ensaios são feitos à tarde. Depois das 15:00.

Por que? Porque eu não quero acordar cedo por motivos de iluminação.

Sendo um fotógrafo que só trabalha com luz natural, é um desafio enorme controlar o tipo de iluminação que a foto vai ter. É preciso usar de artifícios como elementos da arquitetura pra criar refletores naturais, ou algum prédio pra bloquear a luz, uma sombra no horário certo...

Eu não fotografo pela manhã porque eu teria que pedir ao cliente pra acordar 5:00 e se arrumar. Na minha experiência com fotografia, qualquer foto depois das 9:00 vai ser extremamente difícil de se conseguir uma iluminação decente, porque o sol estará cada vez mais perpendicular, causando sombras fortes no rosto da(o) modelo.

Vale lembrar que não são fotos ruins. De acordo com o conceito do ensaio é uma iluminação que cria um estilo forte e diferente, com a edição certa. Porém, eu percebi que os clientes não gostam tanto do resultado, além de ficar desconfortável durante o ensaio. Ainda, fotografar entre 10:00 e 14:00 aqui no cariri significa aguentar o sol numa temperatura de 30°C-32°C (desculpa vocês que moram em lugares frios, mas aqui a gente vive no perigo mesmo)

Depois das 15:00 além do clima estar mais agradável pro cliente e pra mim, a luz é bem mais de se controlar. É fácil achar lugares com sombras, e também lugares com uma luz que fica mais por trás do corpo da(o) modelo, causando um efeito de contorno legal na imagem.

Além disso tudo, fotografar no pôr do sol pode criar fotos incríveis. o Horário de 17:00 às 18:00 é conhecido pelos fotógrafos como a Golden Hour (hora dourada) que causa um efeito bem legal nas fotos.

A Igara explicou bem sobre a golden hour lá no blog dela: Dica de fotografia: Golden Hour então corre lá pra aprender mais sobre como conseguir esse tipo de foto.

Um último tópico importante de se falar é fotografar depois que sol se põe. Cada minuto depois disso significa menos luz no ambiente, tornando mais difícil fazer fotos nítidas sem o uso de iluminação artificial.

Eu já me aventurei na fotografia noturna algumas vezes, e com certeza é mais difícil. Porém com as configurações certas da câmera e utilizando a iluminação disponível no local, é possível conseguir fotos interessantes. Um dia vou escrever sobre esse tipo de foto e como fazê-las.